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domingo, novembro 04, 2007

Carta aberta aos professores do município de Jacobina



Senhores professores:

Estando assessor de comunicação da Câmara de Vereadores, não pude deixar de perceber a luta dos senhores em busca dos vossos direitos junto ao Poder Legislativo do Município de Jacobina. É perceptível que há algumas questões em que a força política tem atrapalhado, em alguns pontos, a luta e causado morosidade no processo resolutivo dos interesses de vocês. É importante frisar que tenho um carinho especial pela Classe e a consciência tranqüila de que, durante o período em que estive no Rádio, como apresentador de Programas Jornalísticos, procurei fazer minha parte em defesa dos vossos interesses porque vejo a profissão de professor como a base de todas as outras.
Em minha opinião, não se trata de ter ou não alguma coisa contra alguém ou algum dos que estão no poder, é muito mais uma questão de saber ver as coisas como elas funcionam.
Por uma visão metódica, o mandato do vereador é efêmero enquanto que a dádiva de ser professor é vitalícia, ou seja, ninguém vota em alguém pra que este seja um professor.
O professor, por formação, se torna capaz e através de concurso adquire a função.
O político não. Amanhã aqueles que ocupam as cadeiras no poder não mais estarão lá. Enquanto que o professor continuará sendo professor. Portanto é importante saber olhar para a composição não vendo políticos, mas vendo o poder legislativo onde estão sentadas pessoas que podem e têm a obrigação de fazer o melhor pela Classe porque pra isso foram eleitos.
Mas para aprovação de qualquer matéria entra a força regimental, constitucional que manda que seja aprovado pela maioria de votos.
É ai que está o entrave.
A Classe nunca percebeu isso, os professores precisam aprender a ser mais técnicos e menos políticos e até menos partidários nesse momento, nessa questão!
É preciso saber qual a ferramenta que seve para ajustar o “encaixe das engrenagens”! É importante discernir com quem negociar! Ou seja: Onde está a quantidade que pode “assinar” e aprovar nosso Projeto?
Lógico que dimensionando o utópico do real. Nada pode ser constituído de ilusão, se o projeto se constitui de uma utopia, ele não será aprovado em nenhum lugar do planeta! E ai seria uma injustiça querer culpar alguém por isso.
A Classe precisa entender que, embora seja necessário e salutar, bater de frente contra os maus políticos, é em vão tentar bater de frente com o Poder. Infelizmente há uma disparidade nisso. Mas, felizmente, há também o poder que move o mundo e que deve estar a favor de todos nestes momentos: a inteligência!
Se houver por parte das lideranças e até das ideológicas um “jogo de cintura” certamente que hão de haver também muitas conquistas.
É burra a briga onde, de um grupo de pessoas, se escolhe a minoria para tentar fazer sair um grito que supere o da garganta da maioria.
É necessário que vocês entendam que quem aprova não são eles, mas a maioria deles. Então é preciso saber como, e com quem negociar. Vale lembrar que novas lutas virão e certamente, por força da democracia, alguns daqueles que hoje estão lá, ou ainda todos, não mais estarão, mas o professor não terá deixado de ser professor e a regra da necessidade da maioria para aprovar vai continuar.
E novamente se iniciará um novo ciclo.
A pressão utilizada por vocês até aqui, não está ajudando, muito pelo contrário, ela está atrapalhando.
O certo é saber que quantidade deles é necessária para aprovar e depois sentar e pedir a aprovação!!! Não é difícil e não existe segredo nisso.
Fazendo errado, é como um labirinto: quando se tenta pelo lado equivocado o caminho vira uma incógnita.

Espero mesmo estar ajudando, tenho motivos especiais para isso!
Um grande abraço e Boa Sorte a todos!!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

OI
José carlos.Q pena só hoje encontrei seu comentário. Prometo ler com carinho e ainda q tarde te responderei. Apenas retratarei os dois dias de "movimento 29,30/12."
Q pena nosso "amigo não nos recebeu" Não queríamos briga, somente diálogo, não estávamos mal intencionados(as) em sua grande maioria, de certo q alguns interesseiros apareceram, mas brecávamos a todo momento,eu particulamente queria tanto ter chegado até Dr. Rui, pedir q nos ouvisse,nos ajudasse a resolver com coerência e cautela, mas ele não foi sábio,estavamos com um manifesto sigiloso para ele,mas não foi possível, sair do movimento decepcionada com tudo.sem entender nada sobre as fofocas.Vc é nosso testemunha q não causamos transtornos,mas os q não gostam de verdade dele só pioraram a situação. Espero q tudo se resolva com esperança de ainda termos ele em nosso meio ajudando os q precisam tanto da dedicação e atenção q apesar de tudo naõ foi reconhecida por um "bando de idiotas" q não sabem o q é ser político justo voltado para o social.
Feliz 2009.
Goataria de contar com seu sigilo.
Maria da Gloria Pinho.
gloriapinhojaco58@hotmail.com