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domingo, abril 16, 2006

Suando na Universidade


LIDERANÇA CONTINGENCIAL
(Para a Unopar - Universidade Norte do Paraná)


O Conceito de liderança situacional se baseia no princípio de que o estilo de liderança a ser utilizado depende mais da situação que da personalidade do líder.
JORDÃO, Sonia . A ARTE DE LIDERAR, Belo Horizonte 2004.

O líder deve ter presente a integridade pessoal que vem do envolvimento com a verdade e a disponibilidade em servir aos outros, bem como estar atento à situação em que se encontra para que possa adotar soluções adequadas.
Andrea Regina H. Cunha Levek; Nancy Malschitzky, LIDERANÇA


Buscando informações sobre o tema e consultando diversas obras sobre o assunto, verificamos que nesse tipo de liderança, (contingencial), não há um perfil ideal de líder nem estilo ideal de liderança.
O que se percebe de forma mais racional é que a liderança contingencial acontece numa adequação a cada situação para se conseguir obter os melhores resultados organizacionais.
Não encontramos em nenhuma das obras lidas quem afirmasse existir um modelo eficaz em todas as situações.

A política da empresa, as tarefas determinadas, as ideologias, as expectativas e principalmente a desenvoltura dos colaboradores quer seja por experiência ou inexperiência, devem influenciar diretamente no comportamento e nas tomadas de decisões de um líder situacionista.
É perceptível que um estilo de liderança adequado para um funcionário novo e inexperiente provavelmente não dará certo com uma pessoa experiente.
Tanto é que sabemos de pessoas que são lideres em algumas situações e em outras não.

Algumas qualidades são relacionadas a situações mas outras são encontradas em lideres. (JORDÃO, Sonia. A Arte de Liderar 2004)

Verificamos uma unanimidade de pensamento em relação a concordância de que os líderes e colaboradores precisam uns dos outros para conseguir atingir os objetivos propostos.
Nesse caso é importante saber quando empregar determinado estilo e com quem aplicar.
Deve existir uma variável de ações do líder em função do conhecimento do colaborador.
Observamos também que é de extrema importância para o líder a renovação do conhecimento técnico e profissional já que o mesmo faz parte do desenvolvimento de quem busca crescer.
Será através desse investimento em si mesmo que fará suas capacitações e atualizações em relação a velocidade da mutação dos novos conhecimentos. Entretanto, somente o conhecimento técnico e profissional, não será suficiente para a manutenção da liderança.
A liderança me parece uma característica a ser aguçada, regada, desenvolvida.
Posso afirmar segundo o que até aqui já ouvi e aprendi, pela influência da Unopar, que um líder não nasce pronto.
Já acredito que para ser líder é indispensável o gosto pela gestão de pessoas e de uma forma mais complexa o gosto pelo comportamento humano com interesse em ajudar na modificação, para melhor, das pessoas.
Num esclarecimento maior digo ainda que num modelo de liderança situacional o líder não fica pronto nunca, deverá haver um comportamento adequando sempre as diversas situações e posso citar como por exemplo: quando há a entrada de novos colaboradores na empresa, ou quando algum colaborador recebe uma nova determinação.
Segundo Peter Drucker, Nesses casos, é necessário que haja muita supervisão e pouco apoio por parte do líder no desempenho das atividades dos colaboradores.
Estes precisam ser dirigidos até atingir os objetivos previamente elaborados, pois necessitam de direcionamento constante para a realização de suas tarefas até a convicção de que as mesmas estão sendo realizadas com segurança.
O líder agindo como orientador ao perceber que seus colaboradores precisam de ajuda, deve orientá-los e estimulá-los a perceber as novas necessidades, e repassar seus conhecimentos incentivando-os ao raciocínio de novas idéias.
O estilo de liderança com apoio é adequado quando os colaboradores já realizam suas atividades, mas ainda de forma insegura, precisando de apoio para a boa desenvoltura da realização de determinadas tarefas.
Nesse caso, a necessidade de supervisão é muito pouca.
Ai entra , então, a contingência do estímulo à aprendizagem, apoiando as pessoas de maneira a aumentar seu grau de segurança com relação a suas habilidades e capacidades, tornando-as autoconfiantes.

Em síntese:
Percebemos que num mundo onde a promoção da valorização das pessoas passou a ser uma das ferramentas primordiais para o sucesso da gestão empresarial, a liderança contingencial é verdadeiramente uma ferramenta do êxito para líderes e organizações que militam em um mundo de constantes mudanças, de extrema velocidade do conhecimento e de novas tecnologias.

“Hoje, virtude é o bom uso de qualquer qualidade individual: o silencio é uma virtude, assim como é uma oratória. Portanto, o que faz com que os outros percebam em nós uma determinada virtude não é a definição da palavra. É o seu resultado prático”. (Max Gehringer)

“A tarefa do líder é transformar-se na fonte de energia que impulsiona os outros”. (Tom Peters)

“Se há algum segredo de sucesso, consiste na habilidade de aprender o ponto de vista da outra pessoa e ver a coisas tão bem pelo ângulo dela como pelo seu”. (Henry Ford)

“A cidade que mais cresce, não é aquela que aumenta o número de suas casas, mas a que melhora a consciência do seu povo”. (José Carlos Benigno)

sexta-feira, março 24, 2006

Porque deixei a profissão de radialista


Prometi a mim mesmo que não falaria sobre isso, contudo diante de tantas insistências, principalmente pelo público e os amigos que merecem meu respeito, vou sinteticamente esclarecer o fato de ter deixado, acredito que temporariamente a profissão de radialista:

A quem quiser conquistar o respeito na profissão, na área de jornalismo, alerto que é preciso ter dedicação, paciência, capacidade, conhecimento, informação, coragem, compromisso com a verdade, desprezo a ganância financeira, carisma com a população, saber muito sobre as reais necessidades da região que você atinge e o principal: ter dom pra afinar o “violão” para os ouvidos dos ouvintes.

Existe gente que tenta, tenta, tenta e não consegue criar seu espaço. Imita por falta de criatividade, se faz de santo pra ser visitado, veste-se de padre pra namorar freira, pendura a bíblia no pescoço, constrói igreja, recupera a história de Jesus, enfim, tenta enganar da maneira que aprende e pode para conquistar o público. Mas ai, além dos ingredientes que citei no parágrafo anterior, falta a alfabetização.

Entra nesse ponto o mérito da questão:
"Bom, se não consegue seu objetivo enganando o público, derruba quem está no topo e fica com o espaço dele".

Síntese:

Antes que alguém me derrube, eu alerto sobre lobo em pele de cordeiro, ofereço um espaço ao incompetente e começo uma nova caminhada crescendo, não para os lados, mas para cima onde o céu é o limite.

Se voltar um dia, chegarei lá mais uma vez, vencendo sem derrotar ninguém.

Para os amigos:
Voltei a administar minha empresa, AUTO CENTER JOTACÊ. Rua da Saudade, 151 - fone 3621 0039 - Injeçaõ Eletrônica em autos, mecânica em geral e recuperação de pára-choques é o nosso forte.

Visitem-nos.
Um forte abraço.

domingo, março 19, 2006

A Força do Poder


O dicionário define a palavra poder como: ter a faculdade, a possibilidade de ou a autorização para; ter força para; ter ocasião de; dispor de força ou autoridade; influência ou força; autoridade; domínio; influência; governo de um Estado; Soberania; recursos; capacidade; mandato.

O poder pode te dar dinheiro, ai o dicionário define:
— Poder de compra: quantidade de bens que se obtêm com certa quantidade de dinheiro;

Para os três poderes, define como:

- Executivo: órgão de soberania responsável pela execução das leis;
- Judiciário: órgão de soberania que aplica sanções a quem não cumpre a lei;
- Legislativo: órgão de soberania encarregado de discutir e elaborar as leis.

Vocês já haviam imaginado como essa palavra é versátil? Como ela mune, enriquece e transforma uma pessoa que recebe o poder?

Poucas pessoas se preocupam com isso! Não é verdade?

Muita gente pode adquirir poder por várias formas. Apenas para simplificar, citarei, por exemplo, o poder de compra:
Digamos que alguém ganhe sozinho na loteria, convenhamos que essa pessoa por mais simples ou pobre que seja, daí em diante vai ganhar, a princípio, um fantástico poder de compra.

Outro exemplo:
Alguém que faz faculdade de Direito e depois um concurso para juiz, aprovado, vai ganhar o poder de decisão para julgar, achar o veredicto e fazer se cumprir a Lei.

Mas eu quero chegar mesmo é no poder que alguém adquire ao chegar num cargo eletivo, seja ele do executivo ou do legislativo. Eu disse cargo eletivo, de eleição.

O que é uma eleição?
De novo para o dicionário: ação de eleger; preferência; escolha; arbítrio; distinção; opção.

O presidente, os senadores, os governadores, os deputados federais, estaduais, os prefeitos os vereadores, são pessoas comuns detentoras de muito poder, não porque acertaram na loto ou prestaram algum concurso, mas porque o povo, de modo muito simples, na maioria das vezes sem medir conseqüências, deu a eles o poder!

Vocês já imaginaram que alguém pra ser gari, (sem menosprezar de forma alguma a profissão ou os briosos e indispensáveis garis), precisa fazer concurso?

Vou melhorar a colocação; para desempenhar a função de varredor de rua é preciso, no mínimo, saber ler e escrever.

E para exercer o mandato de vereador, por exemplo, É necessário ser alfabetizado? Não. Ao menos é o que se vê na prática. Um absurdo! Concorda comigo?

O vereador carrega uma responsabilidade muito grande. No mínimo, conhecer a constituição municipal, ficar inteirado das leis estaduais e federais e acima de tudo saber o significado da palavra imparcialidade, alem de ter que honrar o compromisso com o povo.

O prefeito antes da eleição é um cidadão comum, porem, depois da eleição, ah! Ai são outros quinhentos!!! Doravante, ele é dono da palavra em questão: PODER! Agora ele pode fazer o que quiser com você e a cidade! Em que pese às determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal, doravante virão as "manobras".

Quem é que elege os prefeitos e vereadores? Os políticos em geral?

Pois é! Você mesmo! Entende agora do que eu estou falando? Antes da eleição, eles podem ter apenas o poder de compra, mas para ter o poder político/econômico, vão depender de você pelo voto.
É exatamente ai que temos que ficar atentos.
O então Deputado Estadual Alessandro Molon (PT), escreveu que: “Voto não tem preço, tem conseqüência”. Eu acrescento: “Voto é transferência de poder”.

Numa linguagem bem simples, quero que o amigo leitor entenda que quando se aproxima uma eleição o poder em questão é nosso, somente, até o dia do voto.

É como se você participasse, com uma arma, de um jogo de vida ou morte. Dentre vários participantes está seu inimigo, ele sabe quem é você, mas você não sabe quem é ele. Sabendo que você tem a arma, (o poder), ele não te ataca, mas pelas regras do jogo, num determinado momento você vai ter que escolher alguém para passar a arma, (o poder), adiante.
Já viu? Se você passar a arma para o inimigo você ta ferrado!

Precisamos atentar para a dimensão do poder político que agora chamo de poder político/econômico.

Tem gente que nunca foi em sua casa saber como você está o que você ta precisando; mas agora, com a proximidade da eleição, essa gente vai aparecer ai, pode crer, e ai, é comum pensarmos: VOU VOTAR EM FULANO OU DR. FULANO, ELE É UMA PESSOA MUITO SIMPLES, ATÉ VEIO AQUI NA MINHA CASA!!!
É importante questionar: Você vai transferir aquele poder todo, que me referi agora a pouco, a ele, só porque ele foi à sua casa?

Algumas pessoas me perguntam: como fazer pra saber quem é o melhor candidato? Eu concordo que é muito difícil saber. Mas pelo menos o pior ta mais fácil de identificar.
Os meios de comunicação estão divulgando constantemente os nomes nefastos.
É só ficarmos atentos, se formos excluindo os piores a coisa vai melhorando.

Evidente que não conseguiremos transformar totalmente nossa cidade, o estado ou o país, apenas com uma eleição, mas nem por isso podemos perder a responsabilidade que temos no processo de mudança e de mantermos viva na consciência essa responsabilidade.

O segredo é ir mudando aos poucos e quando necessário. Portando, não venda seu voto, não diga que de agora em diante só vota em quem te oferecer algo em troca. Eduque-se em relação ao assunto. Exclua os donos da verdade, os ricos misteriosos, aqueles, do seu conhecimento, que fizeram, do poder que você concedeu, uma fonte de riqueza só pra eles. Pra fazer justiça, é importante lembrar que tem muita gente decente na política. Esses devem ser conservados! Inclusive você pode participar do processo como cidadão esclarecendo informando, ou ainda diretamente se candidatando. Analise se você tem capacidade. Pense que a cadeira que poderia ser ocupada por um cidadão, poderá, amanhã, está sendo utilizada por um canalha que vai ter poder pra tirar você do sério e fazer uso indevido daquilo que é nosso, dos nossos filhos, nossos netos.

Olhe ao seu redor, veja como estão pessoas que você transferiu o poder na ultima eleição, gente que não tinha nada, igual a você. Analise hoje, lembre como eles e os familiares viviam e veja como estão hoje!

Agora olhe pra você, sua família, sua casa, (se é que você tem uma), seu emprego!!! Eles prometeram lembra? Eles até empregaram muita gente, e ganhando bem, mas veja quem são as essas pessoas!
Ai na sua cidade tem alguém que ficou rico ou mais rico ou enriqueceu a família? Você poderia citar só pra você um nome ou os nomes?
Agora eu pergunto: quem é o culpado disso? Quem concedeu o poder a eles? Quem votou neles? Deixei você nervoso, não é verdade? Tenha calma, guarde sua ira, e aguarde uma nova eleição, ela está chegando e o poder em questão vai estar em suas mãos!

Claro que isso não deve generalizar os fatos. Se na sua cidade, o progresso chegou, a saúde, a educação, a moralidade, a pontualidade, você está conseguindo ter e dar uma vida decente pra sua família! Parabéns! Você acertou! E o grupo governante da sua cidade também.

Quero que você reflita sobre isso, sobre a palavra, “poder”.
O poder inserido no contexto político como uma arma que é sua e que você vai ter que passar para alguém, que consequentemente depois, poderá fazer uso dela, pra ferrar com você!

Pense nisso!

José Carlos Benigno DRT 4104 Jcbenigno@hotmail.com

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

LULA

Não é mais segredo:

CONTINUO ACREDITANDO EM LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA!!!


Ordem
39º Presidente (Brasil)
Período
1 de janeiro de 2003 – em exercício
Vice-Presidente
José Alencar
Predecessor
Fernando Henrique Cardoso
Nascimento
27 de outubro de 1945Garanhuns (PE)
Primeira-dama
Marisa Letícia Rocco Casa
Profissão
Metalúrgico, sindicalista
Partido político
PT

segunda-feira, fevereiro 20, 2006


Sabe que ontem tentei, tentei, e não consegui lembrar o verdadeiro motivo que me fez parar!!!!!!
Casamento? Filhos? Família? Irresponsabilidades da Idade? (na época 18 anos).
Me conformei quando tentando lembrar o porque da desistência lembrei dos traumas já ultrapassados sobre a minha história de vida.. e ai veio a parte que envolve meu pai... acho que não! talvez tenha apenas uma pequena influência, a culpa é mesmo minha, só minha, admito...
Deixa isso pra lá, é como disse: definitivamente já passou...
Agora, nada vai me fazer parar... Nada vai mudar meu rumo... Hoje, dia 20 de fevereiro de 2006, 27 anos depois, (agora aos 43 anos de idade)... agora é mesmo pra valer!!!!!!!!!!!!!!

DEPOIS DO SUCESSO NO VESTIBULAR!!!!! FINALMENTE ESTOU ENTRANDO NA FACULDADE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, fevereiro 18, 2006

PIADAS DE MINHA AUTORIA


- E aquela sua linda secretaria, como vai?

- Ta esperando um filho meu!

- Meu Deus!!!! E agora? Sua esposa já está sabendo?

- Calma!!! Ela está na rodoviária esperando meu filho que está chegando de viajem.

Se você não ficou sabendo agora vai saber


O Código Civil mudou e quase ninguém ficou sabendo.
Depois de 86 anos, os brasileiros têm um novo Código Civil, que deverá provocar mudanças sociais e econômicas no País.

Mãe solteira, por exemplo, agora é tratada também como chefe de família, enquanto são considerados parentes apenas aqueles até o quarto grau, e não mais até o sexto.

O Código também diminuiu a maioridade civil de 21 para 18 anos, e reduziu para 2% o limite das multas por atraso no pagamento de condomínios.
As mulheres foram as maiores beneficiadas com o novo Código. Além da mãe solteira, que passa a ser chefe da chamada entidade familiar, todas as demais também passam a ter o mesmo status. Além disso, a mulher não precisa mais provar que é virgem para casar, já que a legislação excluiu o artigo que possibilitaria a anulação do matrimônio “por defloramento ignorado pelo marido”, como determinava o antigo texto. O novo Código começou a ser elaborado em 1969, mas só foi aprovado pelo Congresso em setembro de 2001. Por isso, entrará em vigor sob críticas de juristas, que já o consideram ultrapassado. Independentemente das opiniões contrárias, incluindo o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o governo decidiu colocar a legislação em prática, mesmo sabendo que ela pode acarretar uma série de imprevistos em alguns setores, como o imobiliário. Os juros por atraso dos condomínios cairão de 20% para 2% ou até mesmo 1%, desde que não haja acordo anterior. Além disso, as garagens deixam de ser exclusivas para os moradores de um prédio, já que o Código permite que o condômino a alugue a terceiros.

Também pune com multas de até dez vezes o valor da contribuição mensal o morador de um edifício que perturbar seus vizinhos. Caso haja reincidência, o infrator poderá deixar o imóvel.
Para especialistas, a nova legislação terá maior efeito na família, que dentro da lei é tratada por esta expressão ou por “entidade familiar”, assim como “pátrio poder” cedeu lugar a “poder familiar”, já que a mulher poderá também exercer esta prerrogativa.

O Código regularizou o casamento religioso com efeito civil e aboliu a expressão de “filho legítimo”, passando o natural ou o adotivo a ter o mesmo tratamento.

Com o novo Código, marido pode usar o sobrenome da mulher e vice-versa, como também a ex-esposa pode manter o nome do ex-cônjuge.
Uma das novidades é a possibilidade do casal mudar o regime de bens de casamento, que poderá acontecer durante a relação.

O novo Código regulamenta, ainda, a possibilidade de o homem também receber pensão da ex-mulher, uma hipótese que já ocorreu em alguns casos no Brasil. Além disso, a união estável passa a ser reconhecida, desde que a relação seja duradoura, pública e contínua.
Bens Até mesmo neste caso, o casal passa a ter direito aos bens um do outro, desde que adquiridos durante o período, que não é estipulado na lei. “Cada juiz pode definir este tempo, que pode ser de dois anos ou mais”, explica a professora de Direito Civil, Regina Beatriz Tavares da Silva.
O Código também aboliu o Código Comercial, de 1850, regulamentando diversos artigos voltados para a área econômica, como as empresas e as formas de contratos, ou até mesmo o usucapião, que caiu de 20 para 15 anos. Além disso, estabelece indenizações por danos diversos, inclusive por homicídio doloso ou culposo. Quem matar, a partir de sábado, terá que recompensar a família de sua vítima.
Divergências Especialistas em direito civil, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Cesar Asfor Rocha e Sálvio de Figueiredo Teixeira divergem sobre a importância das mudanças e o momento adequado para elas entrarem em vigor. Asfor Rocha considera que os profissionais do direito, os cartórios e a sociedade ainda não estão preparados para trabalhar com as modificações. Segundo Cesar Asfor, na área familiar, há poucas novidades já que muitas regras foram estabelecidas ao longo dos anos por meio das jurisprudências dos tribunais, pela própria Constituição e por outras leis, como o Estatuto da Criança e do Adolescente. Pela nova legislação, o cônjuge, que antes não era herdeiro, passou a ter o direito de dividir os bens do companheiro falecido com os filhos. Mas o novo Código deixou temas polêmicos de fora, como a união homossexual. “É uma deficiência do Código”, considera o ministro. “Além disso, se costuma dizer que hoje o Código Civil dá um tratamento igualitário entre o homem e a mulher, mas na verdade esse tratamento igualitário já vem sendo dado, até porque a Constituição já impunha isso”, afirmou o ministro.

Tem muitos lugares e pessoas assim! Infelizmente!


Desculpe amigo, sei que a imagem é indigesta e até de certa forma imoral, mas realmente as vezes é preciso extremar um pouco. Em Jacobina, por exemplo, tem uma rua quase no centro da cidade, próximo ao centro de abastecimento, vizinha ao Terminal Rodoviário e lateral ao futuro prédio do poder Legislativo. A situação lá está desse modo pra pior...
pode um negócio desses??? Já que alguns deseducados não se tocam e o poder público não toma providências... vamos mandar colocar essa placa lá...

Vejam isso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!















As vezes, nem ele consegue segurar!

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

COISAS QUE PENSO, ESCREVO E ACREDITO


O amor é o resultado do respeito atrelado a consciência de que todo meu espaço lateral termina onde começa o seu... Se quiser crescer, evite crescer para os lados... Cresça para cima onde o céu é o limite.

José Carlos Benigno

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Algumas belas imagens de Jacobina


Essa é a Igreja das Missões, construida pelos Jesuitas. Garantem os mais velhos que o fato de ter sido construida voltada para o poente indica a direção para onde deve crescer a cidade. E não é que forçosamente a cidade cresce para o poente!

Meu amigo Júlio Emidio - Sr. Dú


Homem de fibra, passou dos setenta e não se entregou, Júlio Emidio, Sr. Dú, como é conhecido no Alto da Serra do Tombador muncípio de Jacobina. Leigo do Saber técnico mas um profundo conhecedor da vida e seus encantos, cheio de boa vontande Sr. Dú sabe como poucos ajudar naquilo que ele mais entende que é a lida com gado e também com agricultura...

No meu blog tem gente assim...

sábado, fevereiro 11, 2006

Quem maltrata animais pode ir para a cadeia


Sejam domésticos ou selvagens, os animais estão protegidos pelo Artigo 32 da Lei Federal 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), cuja pena varia de três meses a um ano de detenção, e multa para quem praticar ato de abuso, maltratar, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.

As penas para quem maltrata animais variam de acordo com a gravidade da agressão. O infrator pode pegar de três meses a um ano de detenção. O MP pode propor penas alternativas à prisão, como multa, prestação de serviços à comunidade e até financiamento de projetos ambientais.

Toda pessoa que seja testemunha de atentados contra animais pode e deve comparecer à delegacia mais próxima e lavrar um Termo Circunstanciado, espécie de Boletim de Ocorrência (BO), citando o Art. 32 “Praticar ato de abuso e maus-tratos a animais domésticos ou domesticados, silvestres, nativos ou exóticos”, da Lei Federal 9.605/98, de crimes ambientais. Caso haja recusa do delegado, cite o Art. 319 do Código Penal, que prevê crime de prevaricação, ou seja, receber notícia de crime e recusar-se a cumpri-la.

Se houver demora ou omissão, entre em contato com o Ministério Público - Procuradoria de Meio Ambiente - ou com as entidades protetoras dos animais da sua cidade. Descreva a situação do animal, o distrito policial e o nome do delegado que o atendeu. Você também pode enviar fax ou ir pessoalmente ao MP. Não é necessário advogado.
Materia publicada no JOrnal A TARDE.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

MInha fazenda

Esse lugar é mágico...

Histórias sobre minha convivência em Jacobina


DOIS RIOS UMA SAUDADE
...Meados de 1968...

DOIS RIOS UMA SAUDADE
...Meados de 1968...

-“Oh D. Mari? A senhora pode me emprestar um copo?
-Pois não seu Manteigoso! Com água?
-Não D. Mari, quero um copo vazio mesmo,!!!
-Mas pra que o Sr. quer um copo vazio “home” de Deus?
-É que o Rio do Ouro tá com a água tão fresquinha que eu quero matar minha sede, bebendo a água direto do Rio.”

Lembro perfeitamente como se estivesse vendo nesse momento:

O folclórico vendedor de pães da cidade, conhecido contemporaneamente pelo pseudônimo de Manteigoso, batia a porta da casa dos meus tios, por volta das seis horas da manhã.
Rotineiramente, corria pra pegar o pão doce que ganhava do Sr Manteigoso. Segundo o vendedor, era ofertado como se fosse uma gentileza pelos pães vendidos ao saudoso casal tio Lilico e tia Mari.

Manteigoso voz rouca, chegava sempre cansado, fruto da caminhada que fazia com o cesto de pães na cabeça, gritando:
-UUUUÊÊÊÊÊ O MANTEIGOSO!!!!!!!! UUUUUÊÊÊÊÊ O MANTEIGOSO!

Tio Lilico e Tia Mári, nesse momento já me apontavam a escôva de dentes com o necessário creme dental alertando:

- Vai meu filho! Vai escovar os dentes no rio! Tenha cuidado quando for descer a escada! Cuidado para não cair na água.

Pra acessar o rio, existia uma escadinha que facilitava a chegada até a água...

A casa ficava precisamente onde recentemente foi a Loja Se Cubra Materiais de Construção na Rua Margem Rio do Ouro, próximo ao Fórum.

Ah Deus!!!
Parece mentira que um dia escovei meus dentes no Rio do Ouro, com as águas do próprio rio!

Será porque naquele tempo, as pessoas não jogavam o lixo nos rios?
Pra onde iam os esgotos dos hospitais da nossa cidade?

Concordo com você, amigo leitor, sei que a população cresceu muita de 1968 até agora. A questão é: foi certo o que fizemos conduzindo aos rios nossos excrementos?
Será que num futuro não muito distante não iremos precisar beber da água deles?
O que fazem as cidades que não dispõem de rios pra jogar seus esgotos e lixo?
Será que para se livrar dos excrementos, um povo, uma cidade, um estado, uma nação têm que, necessariamente, dispor de um rio?
Pensando nisso, acho importante, que façamos algo, e de preferência com muita urgência, para tentar ressuscitá-los.

Existem tarefas: umas da competência do povo, outras do poder público.

No que compete a nós, povo, sugiro que comecemos pela própria consciência de que no rio não é lugar de jogar lixo.
De nada adiantará o poder público, ficar tirando toneladas e mais toneladas de lixo dos leitos dos rios, se voltamos a depositar tudo neles!
Para evitar isso, é feita a coleta de lixo, diariamente, em nossa cidade.
Essa ação mínima, já seria de imensurável importância na busca da conscientização de uma sociedade educada e moderna que ama sua cidade, respeita, preserva a natureza e se preocupa com o futuro.

Alguém tem que começar! Que tal você! Que joga seu lixo no rio?...

Quanto ao poder público,
Em que pese a morosidade e a quebra do valor do recurso, (era de R$ 20 milhões, hoje apenas pouco mais de R$ 6 milhões), a boa nova nos traz a notícia da liberação da verba para o início das obras.
Talvez aí, a oportunidade da realização de um grande sonho, principalmente, daqueles que nasceram aqui, viveram sua infância em Jacobina e percebem a importância de uma ação dessa magnitude.

É necessário dinheiro para resolver um problema desses? Claro que sim! Porém, o mais importante é que haja também comprometimento por parte de cada um de nós, no sentido de escolher melhor nossos governantes e cobrar deles ações voltadas para a grandeza desta causa!

“JÁ ESCOVOU OS DENTES MOLEQUE?”

”NÃO TIA! A ÁGUA DO RIO TÁ SUJA HOJE”!


José Carlos Benigno

Coisas que penso, escrevo e acredito.


Maior que o gesto da decisão acertada é a grandeza do reconhecimento de uma decisão errada

José Carlos Benigno

"A cidade que mais cresce, não é aquela que aumenta o número de suas casas, mas, aquela que melhora a consciência do seu povo"

José Carlos Benigno

Para que serviu a eleição do referendo:



Ao menos pude ver um processo democrático acontecendo como entendo que verdadeiramente deveria ocorrer.

De posse do título eleitoral fui a universidade para exercer meu direito de cidadão por volta das 15h00min horas.

No trajeto fiquei impressionado como na rua não havia bandeirolas, camisas, policiais, tropa de choque, cabos eleitorais de plantão que de alguma forma tiram proveito da situação distribuindo santinhos, nem candidatos, (antes do voto), oferecendo o céu como prêmio sob a alegação de que o povo merece sempre o melhor!

Um mês antes começara na TV e no rádio uma tímida campanha sem nenhuma contundência no tocante a justiça eleitoral processar alguém ou alguma emissora de rádio por ter proferido algo na imprensa fora do horário eleitoral.

Nas cidades não se teve notícia sequer da doação de um mísero saco de cimento. Durante o período de campanha o pobre se manteve pobre e o rico como sempre, rico.

Nenhuma visita de político em casa de pobre para manifestar preocupação com o cotidiano da periferia.

No dia da apuração não vimos as tradicionais festas e os excessos de alegrias e tristezas por respectivas vitórias e derrotas.

O resultado da eleição não foi contestado por ninguém. Durante a apuração dos votos a rua em frente ao Fórum da cidade continuava deserta a exemplo de todos os domingos do ano.

Isoladamente, foi encontrada uma senhora na rua questionando onde estavam os políticos? Porque ela precisava de um vaso sanitário e até então não havia encontrado alguém para trocar pelo voto.

A única reclamação proferida por um repórter de rádio foi à ausência de água para os mesários que trabalharam o dia inteiro com sede.

Nessa eleição as cifras gastas em campanha, não foram acobertadas pelas falcatruas dos Valerios, Delúbios, Dirceus, Fernandos e tantos outros acostumados á matemática da calculadora de teclado invertido.

O povo ficou sabendo muito antes que R$ 270 milhões seriam gastos para tentar anexar, a tantas já existentes descumpridas proibições, mais um texto para o país dar mais exemplos de como se desrespeita uma constituição.

A única semelhança dessa eleição para com as outras já registradas, foi a presença do povo brasileiro indo as urnas votar.

Talvez pela obrigação imposta na constituição, ou ainda pelo respeito ao maior direito cívico que nos concede a prerrogativa de poder influenciar diretamente na oportunidade mais relevante concedida ao cidadão brasileiro.

Quiçá o referendo tenha nos deixado algo de positivo: A certeza de que não é utopia sonhar com um povo civilizado que participe de um processo eleitoral sem vender o seu voto.

Que um dia será possível o transcorrer de um processo eleitoral sem as nefastas campanhas de compra de consciência por políticos aproveitadores que deverão estar excluídos e extintos da história de um país que aprendeu a viver de sonhos... Sonhos de jovens como Lucas e Geraldo Murillo dois brasileiros jacobinenses estudantes dos cursos de direito e jornalismo na capital do estado que viajaram mais de 300 km arriscando suas vidas em direção a sua terra natal para dizer não as armas e tantos outros que acreditaram que seria possível viver num país onde um referendo pudesse mudar a consciência de gente que usa uma arma para seqüestrar, assaltar, roubar e matar!

José Carlos Benigno. DRT 4104 BA jcbenigno@hotmail.com

É preciso moralizar


É preciso excluir da política os políticos responsáveis pela corrupção no nosso país.

Existem métodos, ações simples de cidadania para isso, e o povo precisa atentar para alguns critérios que facilmente poderão contribuir nessa ação.

A primeira tarefa compete aos partidos políticos. Naturalmente, ninguém pode participar de um pleito, sem filiação partidária, portanto, partindo desse princípio, vemos que as siglas partidárias têm uma responsabilidade muito grande no tocante à escolha dos seus nomes. Infelizmente atualmente transparece que a questão da quantidade é mais importante que a da qualidade.

Necessário se faz uma atenta qualificação às filiações também pelas questões caráter e capacidade. Depois é preciso disponibilizar ao povo, na oportunidade da realização de suas convenções, somente aqueles capacitados de exercer o cargo público proposto para a qual se comprometerão caso sejam eleitos através da escolha pelo voto.

O fato de alguém ser uma pessoa de caráter, não o qualifica nem dá capacidade ao exercício de nenhum cargo público ou profissão. Constitui-se apenas num critério obrigatório ao contexto social.

Capacidade vem de conhecimento, treinamento, preparo e dedicação.

Caráter vem de genética, criação e formação e é uma obrigação de todo e qualquer cidadão.

Dois itens necessários, porem um diferencia o outro.

Os partidos precisam fiscalizar mais, fazer uma triagem na vida dos pretendentes ás suas filiações. A filiação partidária tem que está para a política como o vestibular está para a Universidade.

Um exemplo disso é ver pela mídia as mudanças constantes de partido de políticos que a mídia não cansa de publicar suas ações nefastas, inidôneas e corruptas. Um verdadeiro absurdo ver uma filiação partidária paralela a um ato de corrupção.

“Quem é honesto é, quem não é não é”, ou seja, o político desonesto não passará a ser honesto depois de um período de inelegibilidade imposto pela justiça.

Assim poderemos começar a questão por eliminação.

E se a justiça elimina temporariamente os políticos corruptos, compete ao povo fazer suas exclusões através do voto, os tribunais da justiça limitam o período de oito anos para a dissipação de um ato de corrupção. É como se o diabo virasse um santo após oito anos de exclusão.

Ai está a importância do voto, não se trata simplesmente de uma oportunidade de mudar um governante seja municipal, estadual ou federal. È mesmo uma grande oportunidade de limpar a política de nomes sujos que atrofiam o crescimento a desenvoltura socioeconômica e cultural de um povo de um estado de um país.

Na hora do voto talvez seja difícil saber quem é o melhor, por outro lado é bastante perceptível o pior.

Existe uma gama de políticos no Brasil que ao longo da sua história criaram motivos para a justa insatisfação do povo.

É importante que busquemos informações sobre os políticos, lendo, assistindo e ouvindo a mídia que tem um papel importante no contexto.

Pesquisa revela que a parte do povo brasileiro que não se educou é mais responsável pelo voto da subserviência do assistencialismo, um povo carente que ainda sofre dos males causados pela política imposta do quanto pior melhor e que infelizmente alimenta esse ciclo de rotatividade que continua dando vida a nomes na política que fazem uso da necessidade desse mesmo povo para na oportunidade das eleições comprarem por migalhas o voto e conseqüentemente a consciência daqueles que deveriam gozar dos seus diretos por usufruto.

José Carlos Benigno. DRT 4104BA jcbenigno@hotmail.com

Estive pensando

Ao longo dos meus 43 anos, percebi que a educação e a política, devem gerenciar o mundo.

Em nosso país, temos talvez a constituição mais perfeita do planeta, a constituição cidadã. Promulgada em 1988. Até aqui são 17 anos passados e não conseguimos fazer cumprir o que está escrito.

Veja a falta de nexo, uma constituição cidadã, entende-se: voltada para o povo, onde o poder emana do povo e por ele é exercido.

Ora, natural que, esse mesmo povo terá que ser bem educado pra saber usufruir daquilo que está escrito a seu favor, daquilo que é lei.

Lamentavelmente o que se vê é um pais que publica em sua mídia em pleno ano 2005 estar em 71º lugar em educação em relação ao resto do mundo...

A ONU estabeleceu em seu último FORUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO, prazos para a melhora da educação no mundo.

Particularmente, nosso país se apressa em “educar” seus analfabetos, e usa métodos céleres, relâmpagos, onde elevamos a condição do aluno na educação, não pela capacidade, mas pela idade, fazendo com que combatamos o analfabetismo de forma equivocada como se estivéssemos varrendo um lixo para baixo do tapete, transformando a educação numa verdadeira bomba social.

Numa manha de inverno, não pude sair de casa, estava gripado, e fiquei assistindo a TV Senado que mostrava o pronunciamento de um deputado falando dos “altos” índices de alfabetização que o país está conseguindo. Pensei:

Pior que um país de analfabetos, é um país que se pensa ser alfabetizado!

A OAB está registrando um número altíssimo de diplomas cassados por incompetência, o CREMEB tem expulsado diversos médicos do seu quadro. Todos por incompetência.

É a prova inequívoca de que estamos tentando corrigir erros do passado na área de educação,

Apenas por pressão da ONU.

É evidente que devemos reeducar, mas precisamos mudar a política educacional, buscando maneiras técnicas, resgatando valores morais perdidos com o tempo. É necessário até controlar mais o que se vê na TV.

A liberdade de expressão também precisa, urgentemente, ser revista. Recentemente um deputado federal afirmou, ao vivo pela TV para o país inteiro, que daria uma surra no presidente se necessário fosse.