Ao longo dos meus 43 anos, percebi que a educação e a política, devem gerenciar o mundo.
Em nosso país, temos talvez a constituição mais perfeita do planeta, a constituição cidadã. Promulgada em 1988. Até aqui são 17 anos passados e não conseguimos fazer cumprir o que está escrito.
Veja a falta de nexo, uma constituição cidadã, entende-se: voltada para o povo, onde o poder emana do povo e por ele é exercido.
Ora, natural que, esse mesmo povo terá que ser bem educado pra saber usufruir daquilo que está escrito a seu favor, daquilo que é lei.
Lamentavelmente o que se vê é um pais que publica em sua mídia em pleno ano 2005 estar em 71º lugar em educação em relação ao resto do mundo...
A ONU estabeleceu em seu último FORUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO, prazos para a melhora da educação no mundo.
Particularmente, nosso país se apressa em “educar” seus analfabetos, e usa métodos céleres, relâmpagos, onde elevamos a condição do aluno na educação, não pela capacidade, mas pela idade, fazendo com que combatamos o analfabetismo de forma equivocada como se estivéssemos varrendo um lixo para baixo do tapete, transformando a educação numa verdadeira bomba social.
Numa manha de inverno, não pude sair de casa, estava gripado, e fiquei assistindo a TV Senado que mostrava o pronunciamento de um deputado falando dos “altos” índices de alfabetização que o país está conseguindo. Pensei:
Pior que um país de analfabetos, é um país que se pensa ser alfabetizado!
A OAB está registrando um número altíssimo de diplomas cassados por incompetência, o CREMEB tem expulsado diversos médicos do seu quadro. Todos por incompetência.
É a prova inequívoca de que estamos tentando corrigir erros do passado na área de educação,
Apenas por pressão da ONU.
É evidente que devemos reeducar, mas precisamos mudar a política educacional, buscando maneiras técnicas, resgatando valores morais perdidos com o tempo. É necessário até controlar mais o que se vê na TV.
A liberdade de expressão também precisa, urgentemente, ser revista. Recentemente um deputado federal afirmou, ao vivo pela TV para o país inteiro, que daria uma surra no presidente se necessário fosse.
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