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sexta-feira, fevereiro 10, 2006

É preciso moralizar


É preciso excluir da política os políticos responsáveis pela corrupção no nosso país.

Existem métodos, ações simples de cidadania para isso, e o povo precisa atentar para alguns critérios que facilmente poderão contribuir nessa ação.

A primeira tarefa compete aos partidos políticos. Naturalmente, ninguém pode participar de um pleito, sem filiação partidária, portanto, partindo desse princípio, vemos que as siglas partidárias têm uma responsabilidade muito grande no tocante à escolha dos seus nomes. Infelizmente atualmente transparece que a questão da quantidade é mais importante que a da qualidade.

Necessário se faz uma atenta qualificação às filiações também pelas questões caráter e capacidade. Depois é preciso disponibilizar ao povo, na oportunidade da realização de suas convenções, somente aqueles capacitados de exercer o cargo público proposto para a qual se comprometerão caso sejam eleitos através da escolha pelo voto.

O fato de alguém ser uma pessoa de caráter, não o qualifica nem dá capacidade ao exercício de nenhum cargo público ou profissão. Constitui-se apenas num critério obrigatório ao contexto social.

Capacidade vem de conhecimento, treinamento, preparo e dedicação.

Caráter vem de genética, criação e formação e é uma obrigação de todo e qualquer cidadão.

Dois itens necessários, porem um diferencia o outro.

Os partidos precisam fiscalizar mais, fazer uma triagem na vida dos pretendentes ás suas filiações. A filiação partidária tem que está para a política como o vestibular está para a Universidade.

Um exemplo disso é ver pela mídia as mudanças constantes de partido de políticos que a mídia não cansa de publicar suas ações nefastas, inidôneas e corruptas. Um verdadeiro absurdo ver uma filiação partidária paralela a um ato de corrupção.

“Quem é honesto é, quem não é não é”, ou seja, o político desonesto não passará a ser honesto depois de um período de inelegibilidade imposto pela justiça.

Assim poderemos começar a questão por eliminação.

E se a justiça elimina temporariamente os políticos corruptos, compete ao povo fazer suas exclusões através do voto, os tribunais da justiça limitam o período de oito anos para a dissipação de um ato de corrupção. É como se o diabo virasse um santo após oito anos de exclusão.

Ai está a importância do voto, não se trata simplesmente de uma oportunidade de mudar um governante seja municipal, estadual ou federal. È mesmo uma grande oportunidade de limpar a política de nomes sujos que atrofiam o crescimento a desenvoltura socioeconômica e cultural de um povo de um estado de um país.

Na hora do voto talvez seja difícil saber quem é o melhor, por outro lado é bastante perceptível o pior.

Existe uma gama de políticos no Brasil que ao longo da sua história criaram motivos para a justa insatisfação do povo.

É importante que busquemos informações sobre os políticos, lendo, assistindo e ouvindo a mídia que tem um papel importante no contexto.

Pesquisa revela que a parte do povo brasileiro que não se educou é mais responsável pelo voto da subserviência do assistencialismo, um povo carente que ainda sofre dos males causados pela política imposta do quanto pior melhor e que infelizmente alimenta esse ciclo de rotatividade que continua dando vida a nomes na política que fazem uso da necessidade desse mesmo povo para na oportunidade das eleições comprarem por migalhas o voto e conseqüentemente a consciência daqueles que deveriam gozar dos seus diretos por usufruto.

José Carlos Benigno. DRT 4104BA jcbenigno@hotmail.com

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